Cena 02- Viviane Mortean, Mariana Batista e Isabela Schwab em WE CAGE / O jogo das Extensões
Cena 01- Viviane Mortean em WE CAGE/ O sorteio. Explorando a experiência do corpo no movimento em um dos 7 parâmetros de movimento utilizados : "de baixo para cima" aliado a tecnologia de 10 sensores de peso acoplados no chão.
Cena 03- Isabela Schwab em WE CAGE/ Sensor de flexão que dispara o compositor musical aleatório no MAX MSP.
WE CAGE
Temporada Curitiba
Ensaio Aberto We CAGE dia 10/02
Com platéia de 50 lugares quase lotada WE CAGE encerra seus ensaios abertos.
Em primeiro plano um dos sensores de peso utilizados em WE CAGE
"Variations V" por Germano Celant
A idéia da “Variations V”, executada em 1965 no Philarmonic Hall de Nova Iorque, deve-se a Cage, que já em 1960 utilizara microfones supersensíveis para amplificar o som produzido pelas pessoas e objetos, de modo a fazer os bailarinos produzirem diretamente a música e as luzes. As relações dialéticas entre gesto, espaço, luz e som são obtidas pela construção, em palco, de complexos aparatos eletrônicos. A música era determinada por antenas eletrônicas, em número variável em relação ao espaço, com um campo magnético correspondente a diversos sons produzidos pelos diferentes bailarinos que nele entravam. Células fotoelétricas criavam uma grelha, que, uma vez atravessada, regulava a coreografia das luzes. Enquanto os oito atores, com seus gestos banais de caminhar, deslocar-se, transportar objetos, sair e entrar em palco, determinavam a “escolha” do som, aos músicos Cage e Tudor era confiada a tarefa de determinar a duração e a repetição dos sons, ambos assim controlando reciprocamente a indeterminação da obra. As relações internas entre os diversos materiais eram de natureza lógica e ilógica e a atuação estava estreitamente confinada ao estabelecimento de todas as conexões internas entre música, dança e coreografia. As conexões visuais eram, por sua vez, obtidas a partir de um filme, montado pelo método aleatório e que mostrava pormenores de movimentos executados pelo corpo dos bailarinos, misturados com imagens retiradas da televisão e de filmes vulgares. A atuação terminava com Merce Cunningham atravessando de bicicleta todo o campo magnético e a grelha de células fotoelétricas.
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